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O livro apresenta informações sobre a Fazenda do Pinhal e a família Arruda Botelho, mais especificamente sobre o conde e a condessa do Pinhal e seus descendentes. Para a produção da obra, a autora realizou inúmeras entrevistas com membros dessa família, nos anos de 1984 e 1985, tendo apoio imprescindível de Helena Botelho Vieitas e Modesto Souza Barros Carvalhosa, que na época eram os proprietários da Fazenda; além do apoio de Lápis Johann Faber S.A., empresa de São Carlos. “Os relatos de filhos, netos e bisnetos, nos séculos XIX e XX, dão um sabor especial ao livro, que registra a memória de uma família e de sua casa”

A coleção, composta por seis volumes, constitui-se em um compilado de aproximadamente 650 cartas, entre os anos de 1860 e 1945, trocadas por membros da família Arruda Botelho, especialmente do núcleo do conde e da condessa do Pinhal. Os assuntos abordados são bastante diversificados, envolvendo questões cotidianas e de família, sobre o desenvolvimento da produção agrícola da época, a operação diversa de investimentos econômicos, entre outros. “Esse material se constitui como um conjunto de informações, levando-nos a um melhor conhecimento desse casal, dos negócios de tal família e até certo ponto da sociedade paulista no período abordado.” (cf. capa do livro).

“O Livro do armazém apresenta a transcrição de um minucioso registro contábil de operações comerciais ocorridas principalmente em Piracicaba (SP), à época Vila Nova de Constituição, entre os anos de 1850 e 1854. Muito provavelmente relacionadas a um armazém de secos e molhados, as operações sugerem que o proprietário do estabelecimento fosse Antonio Carlos de Arruda Botelho, futuro conde do Pinhal, mencionado em diversas passagens como o principal operador das transações, também realizadas em Araraquara e outras localidades.” (cf. capa do livro). Essa edição conta com um fac-símile e a transcrição de uma preciosa carta escrita por Felício, ex-escravizado de Antonio Carlos de Arruda Botelho.